Segurança Social, "consenso" e (ainda) o tabu. Como foi o último debate?
Os líderes das forças políticas com representação na Assembleia da República confrontaram-se, na manhã desta segunda-feira, no derradeiro debate nas rádios. André Ventura foi o único ausente.
© Lusa
Ao Minuto Política Legislativas
Esta segunda-feira decorre o segundo dia de campanha eleitoral, a contar para as Legislativas do próximo 10 de março, e deu-se o último debate entre partidos com assento parlamentar, nas rádios.
O frente a frente começou cerca das 10h00 em simultâneo nas rádios TSF, Antena 1, Rádio Observador e Rádio Renascença. Estiveram presentes os líderes do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos; do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro; da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha; do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo; do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, do Livre, Rui Tavares e do PAN, Inês Sousa Real. O único ausente do debate foi o presidente do Chega, André Ventura.
A troca de ideias trouxe para cima da mesa problemas na área da Saúde, Educação, Justiça e Defesa, com foco na sustentabilidade da Segurança Social. Neste sentido, os partidos concordaram com a necessidade de diversificar as fontes de financiamento, mas divergiram na forma - que vão desde receitas de autoestradas, imposto sobre grandes fortunas, ou a privatização da CGD.
Apesar de ausente, o Chega foi alvo de críticas por parte de Rui Rocha, que disse que Ventura demostrou "falta de respeito pelos ouvintes" ao faltar ao debate, enquanto Rui Tavares afirmou que este quer fazer parecer que "na política são todos uns malandros".
Ficou-se ainda a saber que Mariana Mortágua poderá assumir um cargo como ministra, já que o "BE está pronto para assumir as responsabilidades", Pedro Nuno Santos não tem médico de família "neste momento" e Rui Rocha pensava que as taxas moderadoras tinham sido "abolidas".
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