Em Setúbal, o líder da IL, pediu uma maioria clara para o seu partido e para a AD, que junta PSD, CDS-PP e PPM, afirmando: "Só há uma mesa capaz de trazer a mudança de que o país precisa, mesa onde se sentam a IL e a AD".
O secretário-geral do PS foi a Évora manifestar a esperança de inaugurar, enquanto primeiro-ministro, em fevereiro de 2025, o Hospital Central do Alentejo, uma obra de uma dimensão que considerou impossível de concretizar pelo setor privado da saúde.
Pedro Nuno Santos reiterou a recusa do PS em desviar recursos para o setor privado, destacando a aposta num alargamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), à saúde oral e mental.
Em Macedo de Cavaleiros, o Chega comprometeu-se a abolir todas as portagens caso governe, indicando que vai constituir "uma comissão governamental" no primeiro mês após entrar em funções, para acabar logo com as do interior e Via do Infante.
"Se o Chega for governo no dia 10, nos primeiros 30 dias nós lançaremos uma comissão para abolir as portagens em todo o território nacional, uma comissão que vá lançar as bases da abolição de portagens em todo o território", afirmou André Ventura.
Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), garantiu, em Lisboa, o empenho do partido em combater a crise na habitação e considerou que a "única sondagem que conta" é a das pessoas na rua.
"Sei que as pessoas reconhecem o trabalho do Bloco para combater a crise da habitação, para baixar o preço das casas, a forma como dissemos ao país: esta é a prioridade", disse.
Com a saúde como tema principal, o secretário-geral do PCP aproveitou uma arruada em Queluz, para contestar o fim de cirurgias ao cancro da mama em sete unidades locais de saúde, noticiada hoje pelo jornal Público, e acusar o PS de dizer uma coisa e fazer o contrário relativamente ao SNS.
Paulo Raimundo, líder da CDU (Coligação Democrática Unitária, que junta PCP e PEV), alertou também para a questão da comparticipação das creches e defendeu uma "rede pública de creches" do Estado, "não para competir, mas para ser um fator de complementaridade" às instituições existentes.
Em Odemira, numa visita ao centro de saúde local, o porta-voz do Livre, Rui Tavares, considerou que o SNS "só precisa de condições" para garantir uma boa resposta aos utentes.
"O SNS só precisa de condições, quando tem condições faz um trabalho extraordinário. Todos os dias dá apoio a pessoas, quaisquer que elas sejam, não lhes pergunta a religião, quanto têm na conta bancária, se têm cartão de crédito ou não. Todos os dias, dão resposta", vincou.
Em Viseu, a porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defendeu a necessidade de mais apoios e incentivos ao comércio tradicional, bem como de "repensar o modelo de funcionamento das grandes superfícies", para que não "sequem o comércio local".
Inês Sousa alertou também para a importância de olhar "para o interior e valorizar a economia local e a economia verde aliada aos novos desafios existentes das alterações climáticas, porque também isso pode atrair muita empregabilidade para as regiões, pode atrair mais turismo de forma sustentável e justa social e ambientalmente".
Numa ação de campanha nas Caldas da Rainha, a líder do partido Nova Direita, Ossanda Líber, defendeu que o Estado tem que ter uma estratégia migratória que salvaguarde os interesses económicos do país e que privilegie os imigrantes culturalmente próximos dos portugueses.
Na Marinha Grande, também no distrito de Leiria, Inês Bravo Figueiredo, dirigente do Volt, exortou os partidos do arco da governação a fazerem "um investimento claro" para "apoiar a indústria a dar o salto para a indústria de futuro" e pediu uma simplificação daquilo que é a burocracia na administração pública".
Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.
A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.
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