IL lamenta "incidente" contra comitiva do PS, mas fala em "provocações"

O presidente da IL afirmou hoje que os cidadãos e os partidos políticos têm de dar um "exemplo de tranquilidade e espírito democrático" até ao final da campanha eleitoral, após um incidente durante uma arruada socialista em Guimarães.

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Lusa
03/03/2024 19:07 ‧ 03/03/2024 por Lusa

Política

Iniciativa Liberal

"O apelo que eu faço a todos os cidadãos, mas também aos responsáveis políticos e às caravanas políticas é que temos de dar um exemplo de tranquilidade, serenidade e espírito democrático, não podemos responder à agressividade com agressividade", disse Rui Rocha no final de uma visita à Soito Wines, em Viseu.

Hoje à tarde, em Guimarães, durante uma arruada, um homem atirou de uma varanda de um primeiro andar um vaso contra o desfile do PS, depois de ter inicialmente insultado e feito gestos obscenos aos militantes e simpatizantes socialistas, que lhe atiraram uma bandeira e um guarda-chuva.

Dizendo que este tipo de incidentes são lamentáveis, o dirigente liberal sustentou que nada justifica este tipo de provocações e de ataques de parte a parte.

"Parece-me que há provocações de parte a parte, há tentativas de agressão de parte a parte", assinalou.

Rui Rocha espera que até ao final da campanha eleitoral para as legislativas de março, que termina sábado, impere a tranquilidade.

Para isso, é importante que os cidadãos e os partidos políticos deem um "exemplo de tranquilidade, serenidade e espírito democrático", insistiu.

"Temos uma semana para demonstrar que o país é um país maduro", reforçou.

Questionado novamente sobre a segurança disponibilizada pelo primeiro-ministro, após o presidente do PSD, Luís Montenegro, ter sido atingido com tinta numa ação de campanha por um ativista climático, Rui Rocha reafirmou que António Costa "fez o que tinha de fazer".

O dirigente liberal repetiu ainda que não irá recorrer a essa segurança, apesar dos incidentes que têm ocorrido, porque não sente necessidade.

Leia Também: Após momento de tensão em Guimarães, Pedro Nuno Santos pede "serenidade"

 

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