BE acredita no "voto por convicção" após experiência da maioria absoluta
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, considerou hoje que os portugueses, depois da experiência da maioria absoluta, "vão votar por convicção" e em quem acreditam, defendendo que a direita além de não ter projeto também "não se entende".
© Paulo Spranger /Global Imagens
Política Mariana Mortágua
A caravana do BE dedica hoje todo o dia de campanha ao distrito de Setúbal, tendo Mariana Mortágua falado aos jornalistas a meio de uma arruada pelo centro da cidade setubalense.
"Toda a gente em Portugal que viveu a experiência das últimas eleições, toda a gente em Portugal que viveu a experiência da maioria absoluta vai votar nestas eleições por convicção, no partido em que acredita, no partido que prefere", afirmou.
Num apelo a voto a estas pessoas, Mariana Mortágua defendeu que a "cruz" no boletim para eleger deputados bloquistas servirá "para construir uma grande maioria e para garantir que essa maioria tem as medidas que respondem às preocupações".
"A maioria absoluta deixou crises muito profundas no país", reiterou.
Questionada sobre a troca de argumentos entre IL e PSD durante o dia de hoje na campanha, a coordenadora bloquista defendeu que não foi preciso chegar a este ponto na corrida eleitoral para se compreender que "a direita não só não se entende como não tem um projeto para o país".
"Isso ficou bem claro ao longo dos debates, ao longo dos últimos dias. Não há proposta, não há capacidade para dizer qual é o futuro que se quer para o país. É isso que temos tentado fazer nesta campanha", insistiu.
A líder bloquista disse que o que ouve das pessoas na rua é a preocupação com a habitação ou com as pensões, mas hoje quis relatar um pedido que tinha recebido durante a arruada.
"Hoje houve uma senhora ali atrás que me disse que queria um acordo, um entendimento com a esquerda para que Portugal pudesse mudar", referiu.
No entanto, para o BE esse entendimento "tem que ter conteúdos", assegurando que um voto bloquistas garante não só um acordo, mas que este acordo é feito "para baixar o preço da prestação da casa e da renda", bem como "medidas para salvar o SNS".
"Hoje, quem tiver visto os telejornais vai ver as notícias sobre os lucros da banca. A banca lucrou milhares de milhões de euros ao longo dos últimos anos, com a inflação, castigando as pessoas através da prestação ao banco. O Bloco é o único partido que tem uma proposta que pode baixar a prestação ao banco, mobilizando os lucros da banca para isso, em vez de colocar o dinheiro dos contribuintes a financiar os lucros da banca", exemplificou.
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