Manifestação dos TVDE? "O Governo e as plataformas não podem ignorar"

O deputado do Bloco de Esquerda José Soeiro explicou que os motoristas "querem basicamente, dignidade, melhores condições de vida, ganhar o suficiente para pagar a renda e viver, ser escutados nas suas preocupações".

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Notícias ao Minuto
06/04/2024 13:31 ‧ 06/04/2024 por Notícias ao Minuto

Política

José Soeiro

O deputado do Bloco de Esquerda José Soeiro afirmou, esta sexta-feira, que "o Governo e as plataformas não podem ignorar esta manifestação, com centenas de trabalhadores" TVDE que saíram às ruas de Lisboa para lutarem contra "a compressão de tarifas", que "torna a vida impossível".

"As plataformas ficam com 25% a 30% em cada viagem. Os trabalhadores não ganham nada pela deslocação até ao cliente. Não há uma tarifa mínima (que eles querem que seja entre 4.25 e 5 euros)", escreveu José Soeiro numa publicação na rede social Facebook. O deputado explicou ainda que as "plataformas ficam com 25% a 30% em cada viagem" e que os "trabalhadores não ganham nada pela deslocação até ao cliente".

Os motoristas reivindicam a implementação de uma tarifa mínima entre 4,25 euros e 5 euros.

José Soeiro salientou também que estes trabalhadores "ganham muito pouco" e "têm ainda de pagar o aluguer do carro ao intermediário, ou as despesas todas se estão por conta própria". "Fica quase nada para horários de 10, 12 e 14 horas", garantiu, antes de expor que os motoristas querem mais "fiscalização e mais regulação do setor".

"Querem, basicamente, dignidade, melhores condições de vida, ganhar o suficiente para pagar a renda e viver, ser escutados nas suas preocupações. É elementar. Governo e plataformas não podem ignorar esta manifestação, com centenas de trabalhadores", pode ler-se na publicação.

De salientar que a Associação Movimento Nacional - TVDE fez um balanço "muito positivo" do protesto de 24 horas dos parceiros e motoristas de transporte individual de passageiros em veículos descaracterizados, que terminou esta manhã em Lisboa. O protesto de 24 horas foi iniciado na sexta-feira, tendo os carros estado estacionados na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e em várias outras cidades do país.

"[O protesto] chegou a atingir os mil motoristas. Claro que não estiveram todos parados 24 horas, uns pararam, é certo, outros foram estando no protesto 4/5 horas, duas horas e depois retomaram o trabalho", afirmou Vítor Soares, o presidente da associação.

Leia Também: Associação faz balanço "muito positivo" de protesto de 24 horas dos TVDE

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