De acordo com a lista de candidaturas da AD (Aliança Democrática) proposta ao Conselho Nacional do PSD, Hélder Sousa e Silva, presidente da Câmara Municipal de Mafra, Lídia Pereira, atual eurodeputada, surgem no quarto e quinto lugar, respetivamente.
Sérgio Humberto, indicado pela distrital do Porto, Paulo Nascimento Cabral (Açores) e Carla Rodrigues (Aveiro) estão colocados respetivamente no sexto, sétimo e oitavo lugar, numa lista em que a candidata indicada pela Madeira, Rubina Leal, aparece em nono.
Em relação à lista de 2019, apenas se mantém Lídia Pereira, recentemente eleita vice-presidente do Partido Popular Europeu.
O presidente do Conselho Nacional, Miguel Albuquerque, anunciou, à entrada para a reunião daquele órgão, que decorre em Lisboa, que votaria contra a lista proposta, por Rubina Leal, deputada à Assembleia Legislativa, ter ficado em nono lugar, que considerou "não elegível".
Em declarações aos jornalistas, a meio da reunião, o secretário-geral do PSD disse compreender que o líder do PSD-Madeira quisesse "o melhor possível" para a sua Região Autónoma, mas rejeitou a análise de que o nono lugar seja não elegível.
Hugo Soares considerou que a lista hoje aprovada "mistura experiência com juventude e é praticamente paritária e com competências multifacetadas".
O décimo lugar ficou reservado para o parceiro da coligação, CDS-PP, que indicou Vasco Weinberg, atualmente o eurodeputado do partido, em substituição de Nuno Melo, agora ministro da Defesa Nacional.
A reunião do Conselho Nacional do PSD demorou cerca de duas horas e a lista foi aprovada com cinco votos contra e uma abstenção e as poucas críticas vieram sobretudo de deputados da Madeira e dos Açores, insatisfeitos com a colocação dos representantes das duas Regiões na lista.
Com críticas mais globais, o conselheiro nacional André Pardal manifestou na reunião preocupação com os resultados eleitorais do partido nas legislativas a sul do Mondego e com "o fechamento no núcleo" da Comissão Política, discordando também da estratégia de centrar os problemas na justiça no combate à corrupção em vez de nos custos, celeridade ou complexidade.
As eleições para o Parlamento Europeu estão convocadas para dia 09 de junho.
Em 2019, o PSD elegeu seis eurodeputados, com 21,9% dos votos, e o CDS-PP um.
[Notícia atualizada às 23h58]
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