"Necessário reforçar escrutínio". BE apresenta CPI à gestão da Santa Casa
"É necessário reforçar o escrutínio porque as versões que foram dadas no Parlamento são contraditórias", justificou o Bloco de Esquerda.
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Política Bloco de Esquerda
O Bloco de Esquerda (BE) apresentou, esta quarta-feira, um pedido de constituição de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) à gestão da Santa Casa devido à necessidade de "reforçar o escrutínio" após as audições da ex-provedora, Ana Jorge, e da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho.
"Decidimos avançar com uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) porque as audições que foram realizadas no Parlamento adensaram a necessidade de escrutínio sobre a situação da Santa Casa", começou por referir o deputado bloquista José Soeiro, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
"A necessidade de escrutínio relativamente aos aspetos conjunturais que tenham levado a um desequilíbrio na Santa Casa e aos aspetos estruturais que podem explicar esse desequilíbrio", acrescentou.
O deputado destacou os "negócios que foram feitos nos últimos anos", entre os quais os negócios no Brasil relacionados com a internacionalização dos jogos, que "deram prejuízos que rondarão entre os 50 e os 80 milhões de euros", as apostas hípicas, "outro investimento que não teve nenhum efeito", e "os investimentos bastante aventureiros e questionáveis" em NFT.
"É necessário reforçar o escrutínio porque as versões que foram dadas no Parlamento são contraditórias", destacou.
Sublinhe-se que o partido já tinha anunciado, na semana passada, que iria pedir a constituição de uma comissão de inquérito à gestão da Santa Casa, à semelhança do Chega e da Iniciativa Liberal, por causa dos investimentos "ruinosos" ligados à internacionalização dos jogos sociais.
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