"Se a guerra terminasse amanhã com a vitória ucraniana e isso e ofuscasse a minha campanha, só poderia ficar feliz", afirmou Sebastião Bugalho, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita a uma herdade em Reguengos de Monsaraz.
O candidato da AD manifestou a certeza de que Portugal irá reiterar o seu "compromisso total e absoluto com a paz na Ucrânia e o fim da agressão russa".
"Nós sabemos que a única forma de a guerra terminar e tendo uma Europa segura é com a derrota da Rússia. Portugal mantém o compromisso de apoio financeiro, militar, económico e humanitário à Ucrânia", disse.
Questionado se poderá ter tempo na agenda para se encontrar com o Presidente da Ucrânia, Sebastião Bugalho frisou que a visita terá uma dimensão de "relação institucional entre Estados com primeiro-ministro e Presidente da República".
"Confesso que concentrado na minha agenda de campanha, não recebi nenhum convite, mas obviamente estou em espírito e politicamente ao lado do presidente Zelesnky e da luta ucraniana. Isso é muito mais importante que qualquer fotografia que possamos tirar", disse.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estará em Portugal na terça-feira, sendo recebido pelo Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, acedendo a um convite feito em agosto de 2023.
De acordo com uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, divulgada simultaneamente pelo gabinete do primeiro-ministro, "a visita de trabalho do Presidente Zelensky insere-se na intenção partilhada de aprofundar as excelentes relações entre os dois estados, com enfoque particular no reforço da cooperação no domínio da segurança e defesa".
"Durante a estadia, o Presidente da Ucrânia terá reuniões de trabalho com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e será recebido pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa", acrescenta-se no texto.
De acordo com a mesma nota conjunta, esta visita de Zelensky "será ainda uma oportunidade para reiterar o compromisso de Portugal para com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como com a manutenção do apoio político, militar, financeiro e humanitário a Kyiv".
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