Ursula von der Leyen tinha começado a discursar num comício da AD no centro do Porto e estava a elogiar o apoio do presidente do PSD, Luís Montenegro, e do cabeça de lista da AD, Sebastião Bugalho, quando cerca de 20 manifestantes interromperam as suas palavras gritando "Palestina Livre", dados os bombardeamentos de Israel em Gaza, com as mãos pintadas de vermelho a lembrar o sangue do confronto.
Von der Leyen tentou continuar o discurso, mas as atenções no comício estavam centradas nos manifestantes, que acabaram por abandonar o local acompanhados pela polícia.
"Se vocês estivessem em Moscovo, estavam agora na prisão", comentou Ursula von der Leyen, comparando o protesto com a guerra da Ucrânia causada pela invasão russa.
"Liberdade, liberdade", começaram a gritar os apoiantes da AD, que não evitaram ainda assim que continuassem os protestos de apoio à Palestina, já um pouco fora do local do comício.
A campanha de Von der Leyen tem sido marcada pela sua posição pró-Israel no conflito do Médio Oriente.
Os manifestantes gritavam palavras de ordem como "podes esconder-te, mas não podes esconder que financias o genocídio" (em inglês) ou "que vergonha deve ser defender o genocídio para ter o que comer".
A polícia interveio de imediato, afastando os manifestantes, tendo um deles sido deitado ao chão. Em seguida, acompanharam-nos para uma rua mais afastada do comício, onde continuaram os protestos.
Ao mesmo tempo, no comício, os apoiantes da AD gritavam "Ursula, Ursula, Ursula".
O corpo policial à volta do comício da AD, na Praça Dom João I, que já terminou, foi depois reforçado.
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