Em reação aos resultados das eleições europeias, o presidente da ADN, Bruno Fialho, considerou o resultado positivo.
"O resultado foi positivo embora não termos alcançado os objetivos a que nos propusemos", referiu à Lusa o 'número dois' da ADN às eleições europeias.
Bruno Fialho salientou que os resultados destas eleições demonstram que a ADN, que tinha Joana Amaral Dias como cabeça de lista, "impôs-se como partido com credibilidade absoluta", sobretudo por ter ultrapassado em número de votos o PAN, partido que tem representação parlamentar e que "teve todas as possibilidades junto dos órgãos de comunicação social".
Defendendo que se o partido tivesse sido "colocado no mesmo patamar dos restantes" teria elegido um candidato, Bruno Fialho afirmou que a eleição para o Parlamento Europeu ficará "para uma segunda oportunidade".
A Alternativa Democrática Nacional, partido sem representação na Assembleia da República, ultrapassou o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) nas eleições europeias de domingo, ao conseguir 1,37% dos votos.
Com todos os mandatos atribuídos e a contagem (99,28%) praticamente fechada, o ADN obteve 1,37%, correspondentes a 54.044 votos, e ficou à frente do PAN, que conseguiu 1,22%, ou seja, 47.943 votos.
O ADN tinha sido a novidade nas eleições legislativas de 10 de março, quando conseguiu mais de 100 mil votos, depois de em 2022 ter tido quase 11 mil, o que poderá ter custado deputados em pelo menos dois distritos à Aliança Democrática (AD).
Nas eleições legislativas de março último, muitos eleitores relataram ter confundido os símbolos da AD e do ADN, que teve um resultado histórico, nomeadamente em distritos do interior onde o PSD e o CDS têm habitualmente bons resultados.
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