"Este referendo é uma das condições importantes para a aprovação do orçamento. Veremos depois em que medida ele é decisivo ou não. Obviamente, o controlo de fronteiras, o controlo de migrações não se esgota no referendo e há questões que o Governo pode e deve começar a fazer em matéria de controlo de fronteiras", afirmou, em declarações aos jornalistas, quando visitava a Feira Agrícola do Vale do Sousa, em Penafiel, no distrito do Porto.
Para o líder do Chega, uma das situações em que o Governo pode atuar é o reforço do efetivo de forças policiais que está todos os dias no controlo das fronteiras, recordando que foi extinto o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), mas não houve reforço de meios nas demais forças policiais.
Ainda sobre o referendo, Ventura referiu que o partido decidiu constituir uma delegação, encabeçada pelo líder parlamentar Pedro Pinto, para iniciar conversas formais com o PSD para se chegar a um possível entendimento.
Ventura anotou, porém, que o Chega não vai abdicar do referendo, quer o PSD aceite ou não.
"O Chega levará a discussão no plenário a proposta de referendo logo que seja possível agendá-la nos primeiros dias de setembro", avançou.
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