"Miguel Albuquerque caiu, mas parece que não aprendeu. Os sucessivos erros cometidos, desde a gestão do colossal incêndio, menosprezando a sua dimensão, assim como a relativização dos seus problemas e dos seus correligionários com a justiça.
A forma deselegante com que tratou Marcelo Rebelo de Sousa, dando-lhe a entender que nada vinha fazer à Madeira, depois do rescaldo do incêndio, considerando-o 'persona non grata'.
A coutada de Miguel Albuquerque depois da queda do seu governo pode estar por um fio. Agora, tudo depende dos madeirenses quererem livrar-se, de vez, deste senhor irritante.
Miguel Albuquerque é de um autismo político confrangedor, não se pode negar que na linha de Alberto João Jardim procurou o melhor para a Madeira, mas os acontecimentos recentes demonstram que a sua liderança está esgotada.
As catadupas de erros mostram uma liderança errática, em que não ouve ninguém e julga-se o único capaz de governar a Madeira.
Alberto João Jardim com o seu 'feeling' político, tinha a capacidade de inflectir e recuar na política. Isso é uma arte.
Alberto João Jardim, se Miguel Albuquerque cair e não conseguir vencer de novo eleições, vingar-se-á do que este senhor lhe fez ao apeá-lo do PSD/M.
Miguel Albuquerque com a sua arrogância e a sua auto-importância, com uma perda notória com a realidade madeirense e com a sua superestima das suas competências e capacidades, julgando-se o único capaz de conduzir os destinos da Madeira.
Mostra uma falta de humildade e torna-se prejudicial para o próprio partido – o PSD/M, que permitiu que ele concorresse a presidente ao governo regional da Madeira. Miguel Albuquerque é presidente da Mesa do Congresso. Está a dar uma péssima imagem do PSD Madeira e do PSD Nacional.
Esta forma de fazer política está ultrapassada e tem muito pouco de democrática. A Madeira continua a votar em pessoas como Miguel Albuquerque porque a maioria dos madeirenses depende economicamente do governo regional com os seus inúmeros empregos.
Uma democracia não pode ser um comité eleitoral."
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