"Miguel Albuquerque: Autismo político confrangedor"

Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores.

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© Joaquim Jorge

Notícias ao Minuto
18/12/2024 17:34 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Política

Artigo de opinião

"Miguel Albuquerque caiu, mas parece que não aprendeu. Os sucessivos erros cometidos, desde a gestão do colossal incêndio, menosprezando a sua dimensão, assim como a relativização dos seus problemas e dos seus correligionários com a justiça.

 

A forma deselegante com que tratou Marcelo Rebelo de Sousa, dando-lhe a entender que nada vinha fazer à Madeira, depois do rescaldo do incêndio, considerando-o 'persona non grata'.

A coutada de Miguel Albuquerque depois da queda do seu governo pode estar por um fio. Agora, tudo depende dos madeirenses quererem livrar-se, de vez, deste senhor irritante.

Miguel Albuquerque é de um autismo político confrangedor, não se pode negar que na linha de Alberto João Jardim procurou o melhor para a Madeira, mas os acontecimentos recentes demonstram que a sua liderança está esgotada.

As catadupas de erros mostram uma liderança errática, em que não ouve ninguém e julga-se o único capaz de governar a Madeira. 

Alberto João Jardim com o seu 'feeling' político, tinha a capacidade de inflectir e recuar na política. Isso é uma arte.

Alberto João Jardim, se Miguel Albuquerque cair e não conseguir vencer de novo eleições, vingar-se-á do que este senhor lhe fez ao apeá-lo do PSD/M.

Miguel Albuquerque com a sua arrogância e a sua auto-importância, com uma perda notória com a realidade madeirense e com a sua superestima das suas competências e capacidades, julgando-se o único capaz de conduzir os destinos da Madeira. 

Mostra uma falta de humildade e torna-se prejudicial para o próprio partido – o PSD/M, que permitiu que ele concorresse a presidente ao governo regional da Madeira. Miguel Albuquerque é presidente da Mesa do Congresso. Está a dar uma péssima imagem do PSD Madeira e do PSD Nacional. 

Esta forma de fazer política está ultrapassada e tem muito pouco de democrática. A Madeira continua a votar em pessoas como Miguel Albuquerque porque a maioria dos madeirenses depende economicamente do governo regional com os seus inúmeros empregos.

Uma democracia não pode ser um comité eleitoral."

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