"Unidos estamos mais fortes contra as ameaças dos Trumps, dos Putins"

O porta-voz do Livre, que empunhava um cartaz com a frase "Unidos somos mais livres", apontou que, na sua ótica, "o que alguns estão a tentar fazer é tornar o medo e a divisão os vetores fundamentais destes anos na política".

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© Rita Franca/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
11/01/2025 15:42 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

Rui Tavares

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, salientou, este sábado, que a manifestação contra o racismo e xenofobia ‘Não nos encostem à parede’, que está a decorrer em protesto contra a atuação da polícia na zona do Martim Moniz, em Lisboa, pretende mostrar que “estando unidos, estamos mais fortes contra as ameaças dos Trumps, dos Putins, dos Xi Jinpings, dos Musks, de todos aqueles que querem lucrar com o ódio”.

 

“Acredito que Portugal é um país que está no seu melhor quando temos entreajuda, quando somos bons vizinhos, bons colegas de trabalho, bons amigos. Isso faz parte do que é a força de Portugal. Vimo-lo nos momentos mais difíceis. Vimo-lo na pandemia; o espírito de entreajuda entre as pessoas foi mais forte sobre o medo”, disse, em declarações à RTP.

O responsável, que empunhava um cartaz com a frase “Unidos somos mais livres”, apontou que, na sua ótica, “o que alguns estão a tentar fazer é tornar o medo e a divisão os vetores fundamentais destes anos na política”, razão pela qual a manifestação pretende “dizer que, estando unidos, estamos mais fortes contra as ameaças dos Trumps, dos Putins, dos Xi Jinpings, dos Musks, de todos aqueles que querem lucrar com o ódio”, numa referência aos chefes de Estado dos Estados Unidos, da Rússia e da China, respetivamente, assim como ao dono da rede social X (Twitter) e da Tesla.

“Costuma dizer-se que unidos somos mais fortes, mas quando somos mais fortes somos mais livres. Queremos com esta manifestação, e com este cartaz, dizer que, para nós, Portugal é um país de convivência, de solidariedade, de respeito mútuo. É isso que traz a verdadeira segurança a toda a gente. Não é lugar nem para o ódio, nem para a divisão, nem para o alarmismo, nem para o medo que estigmatiza o outro”, concretizou.

Recorde-se que, na sequência da intervenção da Polícia de Segurança Pública (PSP) na rua do Benformoso, no dia 19 de dezembro, e das imagens de dezenas de imigrantes encostados às paredes dos prédios, para serem revistados, vários ativistas de Esquerda e uma centena de organizações subscreveram um apelo contra a atuação das forças policiais junto das periferias e dos imigrantes.

A manifestação arrancou pelas 15h00, junto à Alameda, e terminará no Martim Moniz. Em retaliação, o partido populista de Direita radical Chega organizou uma vigília de apoio à PSP na Praça da Figueira para a mesma tarde, denominada ‘Pela autoridade e contra a impunidade’.

Leia Também: Ativistas de extrema-direita ocupam espaço para onde se prevê manifestação

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