MP acusa dirigente do Chega de pagar a jovem de 15 anos para ter sexo

Nuno Pardal Ribeiro, que é deputado da Assembleia Municipal de Lisboa e vice-presidente da distrital de Lisboa do Chega, está acusado de dois crimes de prostituição de menores agravados.

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© Assembleia Municipal de Lisboa

Notícias ao Minuto com Lusa
06/02/2025 10:11 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Chega

O vice-presidente da distrital de Lisboa do Chega Nuno Pardal, de 51 anos, está a ser acusado pelo Ministério Público (MP) de prostituição de menores, por suspeitas de pagar a um jovem de 15 anos para terem relações sexuais, segundo avança esta quinta-feira o jornal Expresso.

 

De acordo com este jornal, ambos conheceram-se no Grindr, uma aplicação de encontros para a comunidade LGBTQIA+ , em 2023.

Posteriormente, terão passado a falar pelo WhatsApp até combinarem um "encontro", no dia 11 de julho de 2023, junto a uma estação de comboios.

Relata o jornal, que, posteriormente, ambos entraram para o carro de Nuno Pardal Ribeiro, que é também deputado da Assembleia Municipal de Lisboa, e dirigiram-se a um pinhal.

Durante o trajeto, segundo a acusação do MP a que o Expresso teve acesso, o conselheiro nacional do Chega perguntou ao rapaz que idade tinha e este respondeu "15". 

Apesar disso, praticaram sexo oral "mútuo" e, no fim, Nuno Pardal Ribeiro enviou um código através do MbWay para que o adolescente pudesse levantar vinte euros.

O caso terá sido denunciado à Polícia Judiciária (PJ) pelos pais do adolescente, depois de terem-se apercebido das mensagens no telemóvel do filho.

Recorda a Lusa que a idade legal para dar consentimento a relações sexuais com adultos é de 16 anos e, no caso de haver pagamento, 18 anos, pelo que, neste caso, o Ministério Público considera estar-se perante dois casos de recurso à prostituição de menores agravado, um consumado e outro na forma tentada, uma vez que Nuno Pardal procurou um segundo encontro, que foi recusado pelo jovem.

Ao Expresso, Nuno Pardal não negou o encontro com o adolescente, mas disse desconhecer que era menor de idade.

"Irei serenamente preceder à minha defesa, lamentando profundamente a situação desagradável para todas as partes", afirmou ao jornal.

Recorde-se que o Chega está, neste momento, a braços já com outros dois casos polémicos.

O deputado do Chega Açores José Paulo Sousa foi apanhado, no passado domingo, numa operação STOP com 2,25 g/l de álcool no sangue, o que é crime.

Já o deputado do Chega eleito pelo círculo dos Açores, Miguel Arruda, foi constituído arguido por suspeita de furto de malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

Leia Também: Deputado do Chega Açores apanhado com 2,25 g/l de álcool no sangue

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