Madeira. CDU quer deputados para "defender a luta pelos direitos do povo"

O cabeça de lista da CDU às eleições antecipadas de 23 de março na Madeira, Edgar Silva, disse hoje que só com a eleição de deputados comunistas será possível "defender a luta pelos direitos do povo" no parlamento regional.

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Lusa
09/03/2025 12:18 ‧ há 8 horas por Lusa

Política

Eleições na Madeira

"A maior parte dos partidos não leva os problemas do povo à Assembleia [Legislativa] e, então, o que nós dizemos é que para defender os interesses dos ricos já lá existem muitos deputados no parlamento, já existem muitos advogados para defender os interesses dos ricos, mas para defender os interesses do povo, para defender a luta pelos direitos, a conquista dos direitos, só elegendo deputados da CDU", explicou.

 

Edgar Silva falava numa ação de campanha junto à igreja do Garachico, nas zonas altas do concelho de Câmara de Lobos, contíguo ao Funchal a oeste, onde os candidatos da CDU se cruzaram com elementos do CDS-PP e do PSD na distribuição de panfletos e esferográficas à saída da missa.

"Estamos nas zonas altas de Câmara de Lobos e aqui, como em tantos outros lugares, o povo sabe, porque experimenta, como é importante ter a voz e a força da luta pelos direitos", disse o cabeça de lista, também coordenador regional da CDU, coligação que junta o PCP e o PEV.

Edgar Silva considerou que em locais como aquele, afastados dos centros urbanos, "as pessoas têm bem presente que o motor da conquista dos direitos foi a CDU", devido à sua "ligação direta e próxima com as populações".

"Aqui há uma longa história da conquista de direitos, em que a CDU esteve sempre na linha da frente com o povo", disse, para logo acrescentar: "Este é um daqueles lugares, como em tantos outros lugares nesta terra, em que a CDU está junto das populações, é a voz da luta pelos direitos, havendo ou não havendo eleições."

Nas eleições antecipadas de 26 de maio de 2024, os comunistas não conseguiram manter o deputado único e ficaram sem representação parlamentar, mas Edgar Silva considera que "o povo ficou a perder".

"Está na hora de o povo recuperar a voz da luta pelos direitos no parlamento", afirmou, sublinhando que esta é "a ideia central" na qual assenta a campanha eleitoral da CDU para as eleições, que hoje arrancou oficialmente.

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Eleições na Madeira? Madeirenses vão às urnas daqui a duas semanas

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