Madeira. Líder da Nova Direita aponta habitação como área prioritária

A líder do Nova Direita, Ossanda Líber, apontou hoje a habitação como uma das prioridades de intervenção na Madeira, onde hoje participa na campanha para as eleições no arquipélago, que o partido disputa pela primeira vez.

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Lusa
09/03/2025 17:32 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

Ossanda Líber

"Era necessário apoiar a equipa e sentir qual é a recetividade que as pessoas têm tido relativamente ao partido", disse à agência Lusa, durante uma ação de campanha regional, onde o Nova Direita formalizou as suas estruturas há três meses.

 

Ossanda Líber marcou o arranque da campanha com contactos com a população, nos quais o cabeça de lista do partido, Paulo Ricardo Azevedo, "não pôde participar por questões de saúde, devendo voltar às ruas dentro de dois dias", explicou fonte ligada à comunicação do Nova Direita.

Da passagem por locais como o Mercado do Santo da Serra (concelho de Santa Cruz) ou as ruas de Machico, a dirigente constatou "uma boa e uma má notícia".

A boa, explicou, "é que as pessoas começam a conhecer o partido e que o trabalho que tem sido feito nos últimos 15 dias tem surtido efeito". A má, acrescentou, "é que há uma enorme desilusão, um cansaço relativamente à política, as pessoas estão muito céticas em relação ao futuro da ilha, à política e aos novos partidos em que votaram e que têm estado a desiludir".

O Nova Direita pretende responder a este panorama com persistência para conseguir o "benefício da dúvida" por parte do eleitorado e contribuir para "a renovação política que deve acontecer na Madeira".

Já em termos de linhas programáticas, Ossanda Líber defendeu propostas com enfoque na habitação, área que considera prioritária tanto para a região autónoma como para o continente, por concentrar "o maior problema que Portugal está a viver".

"Numa altura em que não temos mão-de-obra, em que os preços da construção tradicional estão muito elevados, as matérias-primas estão muito altas, [é necessária] a construção modular", mais rápida do que a construção tradicional, indicou.

No caso da Madeira, acrescentou, essa solução já está a dar passos: "Existem já cá vários investidores, já há alguns projetos, até foram construídos na vertical, portanto, prédios construídos com base na tecnologia", afirmou, defendendo que "no dia em que isto for um projeto a sério, um projeto do Governo Regional, outras empresas, outros parceiros surgirão".

Depois desta participação no arranque da campanha eleitoral, a presidente do partido regressará na segunda-feira ao continente, mas voltará no próximo sábado ao arquipélago para participar nas ações de rua até ao dia das eleições.

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem em 23 de março com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive Albuquerque -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Advogado Aníbal Pinto é candidato do Nova Direita à Câmara do Porto

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