PSD vence na freguesia de Albuquerque (e também na de Cafôfo)

O PSD venceu, nas eleições legislativas antecipadas da Madeira, na freguesia onde nasceu o líder regional dos sociais-democratas, Miguel Albuquerque, e também na freguesia de onde o cabeça de lista dos socialistas, Paulo Cafôfo, é natural.

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
24/03/2025 11:43 ‧ há 4 dias por Lusa

Política

Eleições na Madeira

De acordo com dados oficiais provisórios da noite eleitoral de domingo, com todas as freguesias apuradas, São Pedro, onde nasceu Miguel Albuquerque (presidente do Governo Regional desde 2015 e novamente candidato), foi a primeira freguesia do concelho do Funchal a fechar os resultados, tendo o PSD aumentado a votação em relação a maio do ano passado, para os 37,40%.

 

A segunda força política mais votada foi o JPP, com 22,28%, seguindo-se o PS, com 17,43%.

A votação do PSD foi ainda mais significativa em Santa Luzia, freguesia no concelho do Funchal onde Paulo Cafôfo (também líder regional dos socialistas) nasceu, com 41,75% dos votos.

O PS ficou-se pelos 16,34%, atrás do JPP, com 19,80%.

O PSD venceu em 10 dos 11 concelhos da Madeira, destacando-se a recuperação de Machico, que nas anteriores eleições regionais, em 2024, havia perdido para o PS.

De acordo com os dados disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o único concelho madeirense onde o PSD perdeu foi Santa Cruz, onde o JPP se manteve como força política mais votada.

O PSD, que venceu as eleições de domingo com 43,43% do total dos votos e 23 deputados, falhando por um a maioria absoluta, conseguiu ter maioria absoluta em cinco concelhos madeirenses: Calheta (58,77%), Ponta do Sol (54,66%), Ribeira Brava (53,07%), Porto Moniz (52,49%) e São Vicente (51,63%).

O PSD foi o mais votado, mas sem maioria absoluta, em Câmara de Lobos (49,09%), Porto Santo (46,20%), Santana (44,37%), Funchal (40,91%) e Machico (40,12%).

Na contagem geral das eleições, o JPP alcançou 21,05% dos votos e 11 mandatos no parlamento regional, enquanto o PS teve 15,64% e oito lugares na Assembleia Legislativa Regional, seguindo-se o Chega, que elegeu três deputados, e a IL e o CDS-PP, que obtiveram um cada.

Em 2019 e 2023 os sociais-democratas precisaram de fazer acordos parlamentares (primeiro com o CDS-PP e depois com o PAN) para atingir o número de deputados necessários para a maioria absolura (24).

Após as eleições de 2024, também antecipadas, o PSD (19 deputados) formou um executivo minoritário, já que o acordo firmado com o CDS (dois eleitos) foi insuficiente para a maioria absoluta. O PS e o JPP, que totalizaram 20 deputados, chegaram então a propor uma solução de governo.

Estas eleições antecipadas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorreram com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

O sufrágio ocorreu 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

Leia Também: Bolieiro felicita Albuquerque e diz que estabilidade é "exigência do povo"

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