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"É fundamental que o país possa ter uma alternativa ao Governo"

O reeleito presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou no sábado que o partido inicia "um novo ciclo na vida política portuguesa", com um "compromisso reformista" e as eleições autárquicas e regionais açorianas no horizonte.

"É fundamental que o país possa ter uma alternativa ao Governo"
Notícias ao Minuto

06:20 - 06/03/16 por Lusa

Política Passos Coelho

"A partir de hoje, o PSD inicia um novo ciclo na vida política portuguesa. Sendo o maior partido português com assento parlamentar, tendo vencido as últimas eleições legislativas, é também o maior partido da oposição, a quem compete fiscalizar o Governo e, na Assembleia da República, promover um compromisso reformista com o país que foi o que apresentei aos militantes e ao país", afirmou Pedro Passos Coelho.

Numa declaração na sede do PSD, em Lisboa, depois de ter sido reeleito com 95% dos votos, Passos Coelho referiu que os próximos dois anos de mandato à frente dos sociais-democratas incluem as eleições regionais dos Açores, neste ano, e as eleições autárquicas de 2017, para as quais o partido deve preparar-se para "apresentar as melhores candidaturas".

"A partir de hoje, o PSD na oposição faz um compromisso reformista com o país, colocando os cidadãos, os portugueses, no centro da ação política e Portugal acima de tudo", declarou.

O líder social-democrata afirmou que "é fundamental que o país nos próximos anos possa ter uma alternativa a este Governo, que no essencial tem apresentado um programa de reversão, de desfazer o que o anterior Governo fez, de, no fundo, andar para trás, gerindo de forma populista e facilitista as aspirações dos portugueses".

Por oposição, o PSD é um partido "que não quer gerir o dia-a-dia, que não quer andar para trás, que não quer populisticamente procurar aquilo que é mais fácil ou mais demagógico", mas trazer, com "mais algum esforço, um futuro melhor" para as atuais e futuras gerações, argumentou.

Para Passos Coelho, as últimas semanas de campanha interna para as diretas no partido, às quais foi o único candidato, permitiram "mostrar que PSD está vibrante, mobilizado e coeso em torno da sua liderança".

"A eleição que hoje decorreu no PSD foi realmente uma eleição com uma grande participação e isso vai ao encontro daquilo que foi a campanha que desenvolvi durante os últimos 30 dias, e que procurou confrontar os militantes com a situação que o país vive nesta altura e, em particular, com as escolhas a ser feitas para futuro", disse.

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