“O Orçamento Participativo”, há poucos dias anunciado pelo primeiro-ministro e no qual os portugueses são chamados a propor e votar projetos.
“É um começo”, na opinião de Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores (CdP). Além disso, refere num artigo publicado na sua página no Facebook, diz-se “a favor de tudo o que seja melhorar a qualidade da democracia” e “aumentar a participação e envolvimento dos cidadãos”.
Neste sentido, espera “que os projetos apresentados tenham um tratamento transparente e com equidade. Que se explique como se pode concorrer e a forma de recolher as variadas propostas”.
Na opinião do fundador do CdP, “é importante que os cidadãos possam dizer que o dinheiro público pode ser gasto nisto e não naquilo, ou que porventura não deve ser gasto”.
Esta é, lê-se, “uma forma de aprofundar a democracia”. “Só espero”, afirma, em jeito de conclusão, “que este Orçamento Participativo não seja utilizado nas próximas eleições autárquicas, para fins políticos”.
Só espero que este Orçamento Participativo não seja utilizado nas próximas eleições autárquicas, para fins políticos
“A apresentação dos projetos vencedores é feita em setembro de 2017. Nesta altura serão realizadas as eleições autárquicas”, remata Joaquim Jorge.