"Acho que esta operação, que implica o envolvimento voluntário de obrigacionistas num processo que vai gerar perdas, devia ter sido uma prioridade absoluta de quem está a vender o banco, que neste caso também envolve o Governo", afirmou a deputada do PSD.
"Estranho que ainda esteja atrasado e temo que seja sinal de algum tipo de problema que venha a não ser resolvido", lançou Maria Luís durante a sua audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA).
E acrescentou: "E que saibamos efetivamente o que se está a passar no processo. Porque é que o processo está tão atrasado?".
A operação de venda do Novo Banco à Lone Star está ainda dependente da obtenção das autorizações regulatórias, mas também de uma operação de troca de obrigações seniores com vista a melhorar o capital do Novo Banco em 500 milhões de euros, o que implicará penalizações para os detentores dos cerca de 3.000 milhões de euros destes títulos no balanço do Novo Banco.