Já votou no Dinossauro de Ouro? Tem até dia 29 de setembro

A organização Transparência e Integridade, Associação Cívica listou os 38 candidatos que já foram eleitos três ou mais vezes para a presidência de uma Câmara Municipal e que voltam agora a concorrer em 2017. O objetivo é realçar a importância da limitação de mandatos. Já sabe em que dinossauro vai votar?

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© Dinossauro de Ouro 

Pedro Bastos Reis
20/09/2017 17:48 ‧ 20/09/2017 por Pedro Bastos Reis

Política

Autárquicas

A Organização Não Governamental (ONG) Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC) e o blogue Má Despesa Pública lançaram esta quarta-feira a campanha Dinossauro de Ouro, como forma de alertar para a perpetuação de líderes políticos no poder autárquico.

Nesse sentido, no site do Dinossauro de Ouro encontrará a lista de “qualquer pessoa que, já tendo sido eleita três ou mais vezes para a Presidência de uma Câmara Municipal, é de novo candidato em 2017”.

Para além de encontrar as biografias dos 38 dinossauros candidatos, até ao próximo dia 29 de setembro poderá também votar no seu dinossauro autárquico, isto é, aquele que “mais se destaca na procura do poder – para benefício do seu peso, ou do seu ego”, lê-se no site.

Entre os candidatos que vão a votos, encontrará nomes como Fernando Costa, Valentim Loureiro, Isaltino Morais ou Fernando Seara. É também de realçar que entre os 38 candidatos estão apenas  duas mulheres - Ana Cristina Ribeiro (Câmara de Salvaterra de Magos) e Júlia Paula Costa (Câmara de Caminha).

Os resultados serão anunciados no dia 2 de outubro, segunda-feira, no dia seguinte às eleições autárquicas. O vencedor receberá uma visita da TIAC, que o presenteará com o Dinossauro de Ouro.

Esta campanha pretende realçar a importância da renovação de lideranças no poder autárquico e da transparência política.

“A perpetuação de líderes políticos fere a democracia local. Sem renovação de lideranças não se formam novos quadros capazes de contribuir para o desenvolvimento dos municípios, geram-se dinâmicas de entropia e falta de dinamismo, acentuam-se os vícios do poder na gestão dos recursos públicos, na prestação de contas e na transparência”, escreve a TIAC.

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