"É notória a ausência de iniciativa do Governo na realização de obras que previnam estes acidentes", referem os deputados, em comunicado.
Na sua opinião, "foi assim nos incêndios de 2017, é assim na manutenção corrente do IP3, é assim nas funções sociais do Estado, como a saúde e a educação".
"Estamos perante um Governo sem iniciativa, que se limita a reagir e refém da austeridade de esquerda", acrescenta.
Segundo os deputados sociais-democratas, "sendo o deslizamento de terras uma consequência dos incêndios de 15 de outubro 2017, impunha-se que o Governo fosse tão diligente a cumprir com as suas obrigações como foi a exigir às câmaras municipais e aos cidadãos a limpeza de terrenos e faixas de gestão de combustível".
"Este acidente é, portanto, o resultado do fracasso da estratégia do Governo para conter o défice", sublinham, explicando que "as cativações não são inócuas, refletem-se no investimento público e, como se vê, têm um efeito muito negativo na vida dos portugueses".
Os deputados referem que "é o que sucede nas Infraestruturas de Portugal, relativamente à ferrovia, onde não há recursos financeiros disponíveis para cumprir com a sua missão em matéria de manutenção das linhas e suas envolventes".
Neste âmbito, os deputados do PSD estão preocupados se o Governo está "em condições de garantir que uma situação como esta não se repetirá".
"Após os incêndios, quais as diligências efetuadas pelo Governo para prevenir este tipo de acidentes? Foi elaborado algum plano de intervenção? Qual? Já foi executado?", questionam.
Os sociais-democratas querem também saber se "o Governo manteve o calendário previsto" pelo seu antecessor no que respeita às obras de modernização da Linha da Beira Alta.