Uma investigação levada a cabo pelo The Wall Street Journal está a colocar a Apple ‘debaixo de fogo’, acusando a tecnológica de Cupertino de influenciar os resultados de pesquisas na App Store. A ideia é que a Apple mostra – na esmagadora maioria das vezes – as suas próprias apps no topo dos resultados, mesmo quando existem outras alternativas que têm mais e melhores avaliações.
Diz a publicação norte-americana que, durante a investigação, descobriu-se que as apps da Apple ocuparam a primeira posição dos resultados em 60% das pesquisas feitas. Mesmo em categorias onde outras empresas têm apps mais populares (como a Google com o Maps ou a Amazon com o Kindle), as opções da Apple ainda surgiram em primeiro lugar.
A Apple já reagiu a esta investigação do The Wall Street Journal e nega qualquer manipulação dos resultados da Apple Store. Em vez disso, a Apple dizes usar “dados comportamentais” para determinar a organização dos resultados.
“Os clientes da Apple têm uma forte ligação aos nossos produtos e muitos deles usam a pesquisa como forma de encontrar e abrir as suas apps. A utilização dos clientes é a razão da Apple ter posicionamentos fortes nas pesquisas e é a mesma razão porque a Uber, a Microsoft e muitos outros também têm posicionamentos altos”, pode ler-se no comunicado enviado pela tecnológica de Cupertino.