A Agência Espacial Europeia (ESA) foi obrigada a fazer manobras no seu satélite de observação Aeolus Earth de modo a evitar uma colisão com o satélite 44 da rede Starlink lançado pela SpaceX de Elon Musk.
“Informámos a SpaceX, que responderam que não planeavam qualquer ação”, contou um executivo da ESA, Holder Krag, à Forbes. “É muito raro levar a cabo manobras evasivas com satélites ativos. A grande maioria das manobras evasivas da ESA são o resultado de satélites desativados ou de fragmentos de colisões anteriores”, pode ler-se ainda na página de Twitter da ESA (abaixo).
A ESA calculou que haveria uma probabilidade de um em mil para a colisão mas, não querendo depender de sorte (ou azar) decidiu dar início às devidas manobras. Parte da ‘polémica’ nesta questão está o facto de o satélite da ESA ocupar a posição em que se encontrava há já nove meses, tendo sido obrigado a mover-se para evitar uma colisão.
It is very rare to perform collision avoidance manoeuvres with active satellites. The vast majority of ESA avoidance manoeuvres are the result of dead satellites or fragments from previous collisions#SpaceDebris pic.twitter.com/mjbdoFfCPa
— ESA Operations (@esaoperations) September 2, 2019