A Uber anunciou que planeia dispensar 3,700 dos seus colaboradores a tempo inteiro, o que representa cerca de 14% da sua força laboral, nota a CNBC.
A medida foi avistada num documento enviado para o Securities Exchange Commission (SEC) e é explicada com “um voluma mais reduzido de viagens” e que surge no seguimento do “congelamento de contratações”.
Para ‘aliviar’ a empresa nesta altura, o CEO Dara Khosrowshahi também anunciou que até ao final do ano não contará com o seu salário base de cerca de um milhão de dólares.
No último exercício, Dara Khosrowshahi ganhou por essa via um milhão de dólares, mas a maior parte da sua remuneração foi feita através de bónus e ações, segundo a agência Efe.
Depois de ser conhecida esta informação, os títulos da Uber recuavam cerca de 2% na bolsa de Nova Iorque.
A empresa tem previsto anunciar na quinta-feira os resultados trimestrais, que devem permitir conhecer melhor o impacto da pandemia na sua atividade.
A principal concorrente da Uber nos Estados Unidos, a Lyft, também anunciou na semana passada um corte de 17% dos seus funcionários.
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