O Facebook, Instagram, Whatsapp e Google suspenderam a entrega de dados dos utilizadores às autoridades de Hong Kong, após a aprovação da nova lei de segurança nacional na semana passada.
O Facebook e o Whatsapp - detidos por Mark Zuckerberg - informaram na segunda-feira que iam "suspender" a análise da informação pedida pelo governo de Hong Kong, até terem uma melhor noção do "impacto da nova lei", reporta a CNN.
A empresa de Zuckerberg diz acreditar que "a liberdade de expressão é um direito fundamental e que apoia o direito de cada um em expressar-se sem medo de represálias".
Decisão que o Twitter também tomou. "Tal como muitas organizações de interesse público, líderes e entidades da sociedade, temos preocupações quanto às implicações desta lei", disse um porta-voz da rede social, em declarações à CNN.
Esta plataformas funcionavam livremente em Hong Kong, antiga colónia britânica que regressou à China, em 1997, ao contrário da China continental, onde redes sociais e vários órgãos de comunicações estrangeiros estão bloqueados.
TikTok anuncia suspensão em Hong Kong
Os residentes de Hong Kong vão deixar de poder usar a rede social de partilha de vídeos TikTok, no âmbito da lei de segurança nacional imposta pelo regime chinês, anunciou esta terça-feira a empresa.
A suspensão completa deverá ser feita dentro de alguns dias, segundo o grupo que detém o TikTok.