Twitter suspendeu filho de Trump por partilhar desinformação

A suspensão durará 12 horas.

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Miguel Patinha Dias com Lusa
28/07/2020 15:23 ‧ 28/07/2020 por Miguel Patinha Dias com Lusa

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O filho do Presidente dos EUA, Donald Trump Jr., foi suspenso temporariamente do Twitter depois de partilhar desinformação. A conta estará agora suspensa durante 12 horas, o que impede o filho de Donald Trump de publicar, fazer ‘likes’ ou partilhar ‘tweet’s.

“Os ‘tweets’ com o vídeo violam a política de desinformação da Covid-19. Estamos a agir com base na nossa política”, pode ler-se no comunicado do Twitter. Na publicação partilhada por Trump Jr. era possível ver alegados médicos a falar sobre hidroxicloroquina e a referir que não era necessário usar máscaras. De acordo com a Vice, o mesmo vídeo havia sido partilhado pelo site de extrema-direita Breibart.

Segundo o jornal norte-americano, Trump manteve os excertos do vídeo no Twitter durante meia hora e partilhou 14 'tweets' nos quais defendeu o uso da hidroxicloroquina, um medicamento antimalárico que o Presidente já promoveu em várias ocasiões, mas que vários estudos científicos mostraram ser ineficaz no tratamento da covid-19.

O Twitter é a principal plataforma de comunicação de Donald Trump, mas, nas últimas semanas, a rede tem sancionado vários dos seus 'tweets'.

No dia 23 de junho, o Twitter divulgou que um dos 'tweets' do Presidente norte-americano ia deixar de estar visível por violar as regras da rede e constituir "comportamento inadequado".

Umas semanas antes, a plataforma tinha assinalado como "enganosas" as propostas de Donald Tump sobre votação por correspondência e, numa outra ocasião, censurou um outro 'tweet' de Donald Trump sobre a violência durante as manifestações antirracismo pela morte de um homem às mãos da polícia.

Numa mensagem em que pedia "desculpas pela violência", o Presidente dos EUA afirmava que quem aproveitasse as manifestações para fazer pilhagens seria "de imediato" baleado.

Mais recentemente, o Twitter desativou um vídeo de campanha partilhado pelo Presidente após uma notificação formal da banda Linkin Park, que contestou a utilização não autorizada de uma das suas músicas.

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