App StayAway gerou mais de 14 mil códigos em quatro meses

Em quatro meses de funcionamento da aplicação StayAway Covid foram gerados mais de 14 mil códigos de casos positivos ao SARS-CoV-2 num universo de mais 500 mil novas infeções registadas no país.

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Sofia Cortez
19/01/2021 17:16 ‧ 19/01/2021 por Sofia Cortez

Tech

Covid-19

Em resposta à agência Lusa, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) avançou que desde o lançamento da aplicação, a 01 de setembro, foram gerados e inseridos na aplicação mais de 14 mil códigos referentes a utilizadores que testaram positivo ao novo coronavírus.

Dos mais de 14 mil códigos, 12.050 foram gerados pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e 2.804inseridos por utilizadores.

Nos quatro meses de funcionamento da aplicação, foram contabilizadas mais 508.715 novas infeções pelo SARS-CoV-2 em Portugal, sendo que aquando do lançamento da StayAway Covid o país registava 58.243 casos positivos.

A aplicação conta, até ao momento, com 2.970.708'downloads' dos sistemas operativos da Google, Apple e Huawei.

O instituto do Porto estima que 40% das aplicações estão ativas.

A aplicação móvel permite rastrear de forma rápida e anónima, através da proximidade física entre smartphones, as redes de contágio por covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.

No dia do lançamento da aplicação, o primeiro-ministro, António Costa, considerou que instalar nos telemóveis a aplicação StayAway Covid era um "dever cívico" para travar a pandemia enquanto não existisse uma vacina.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.246 pessoas dos 566.958 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Associação condena ataque aos médicos e exige fim da app StayAway Covid

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