A agência espacial norte-americana (NASA) escolheu três novos projetos de investigação científica à Lua e dois deles irão aterrar no hemisfério lunar que está sempre mais longe do planeta Terra. Será a primeira vez que se estuda o lado mais longínquo do satélite.
A escolha ocorreu no âmbito da iniciativa de serviços comerciais lunares de carga (Commercial Lunar Payload Services, CLPS), que faz parte do programa Artemis, com o intuito de reunir mais dados sobre aquela zona como potencial futuro destino dos astronautas do programa.
As missões de recolha de dados pretendem reunir o máximo possível de conhecimento antes de serem enviadas missões tripuladas.
"Com cada seleção de programa, estamos a melhorar as nossas capacidades para conseguir mais e melhor ciência e testar tecnologia que irá pavimentar o caminho para levar astronautas de volta à Lua através do programa Artemis", pode ler-se no blogue da agência espacial.
O lado da Lua mais afastado da Terra esteve intocado por máquinas até à missão chinesa Chang'e-4, que aterrou na área em 2019.
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