A Tesla costuma estar no epicentro das discussões a respeito da transição para a condução autónoma. A empresa de Elon Musk tem promovido o Autopilot e as capacidades de assistência à condução deste sistema, criando muitas vezes confusão entre os condutores a respeito do que os carros são realmente capazes de fazer.
Só assim se explica os acidentes com carros da Tesla a que temos assistido nos últimos meses, situações indesejáveis que por vezes acontecem por os condutores confiarem em demasia nos veículos. Ainda que a Tesla seja a principal visada nos debates sobre este assunto, os especialistas defendem que há outras fabricantes com as mesmas dificuldades de comunicação.
Um desses especialistas é Missy Cummings, professora na Universidade de Duke, nos EUA, que afirma em conversa com o Business Insider que as marcas têm de comunicar de uma forma mais eficaz com os clientes.
“A mensagem que estão a passar para os consumidores é que quando dizes ‘mãos livres’ - mesmo que não signifique isso - é ‘livre de atenção. Já há muita confusão na cabeça do cliente sobre o que os carros são capazes de fazer. E ao apoiar o ‘mãos livres’ verão apenas um comportamento mais distraído”, afirmou Cummings. “
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