Segundo a agência Efe, que cita um documento entregue no fim de semana a uma juíza na Califórnia, as duas partes aceitaram um acordo extrajudicial segundo o qual cada cliente que tenha sido afetado pela alegada violação de privacidade poderia receber entre 15 e 25 dólares.
A ação coletiva, interposta no ano passado, acusa a Zoom, dona de uma das mais populares plataformas de videoconferências do mundo, de ter infringido a privacidade dos queixosos ao partilhar os seus dados com tecnológicas como a Google e o Facebook.
Além disso, os queixosos consideram que a Zoom não fez o suficiente para proteger os utilizadores da entrada de participantes que não tinham sido convidados para reuniões, uma prática conhecida como 'zoombombing' e que aconteceu sobretudo no início da pandemia.
A plataforma registou um crescimento sem precedentes devido à pandemia, com o teletrabalho e a escola à distância, tornando-se dominante em todo o mundo.
O grupo está avançar agora com a sua expansão, tendo comprado, em julho, a empresa Five9, que fornece 'contact centers' na 'nuvem'.
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