A Apple anunciou esta terça-feira, dia 14, o novo iPhone 13. O topo de gama inclui uma série de novidades que serão certamente apreciadas por quem pretende comprar um novo telemóvel da Apple. No entanto, é notória a ausência de funcionalidades já presentes nos rivais Android.
Entre estas novidades incluem-se os ecrãs ‘always on’, uma funcionalidade que permite manter o ecrã desligado enquanto ainda continua a exibir informações como hora, data, notificações e nível da bateria.
Outra ausência notória nos novos iPhones é a capacidade de usar o dispositivo para recarregar outros telemóveis sem recorrer a fios. Grande parte dos atuais topos de gama Android já podem ser usados para ‘emprestar’ energia a outros dispositivos equipados com carregamento sem fios, uma funcionalidade útil que (infelizmente) continua a estar ausente no iPhone 13.
Há ainda o facto de o iPhone 13 continuar a ter um entalhe para as câmaras e sensores frontais, uma escolha que tem permanecido muito pouco popular desde a sua introdução no iPhone X em 2017. Por outro lado, a maioria dos topos de gama Android já adota apenas um pequeno (e discreto) orifício para o sensor da câmara, sendo que o Galaxy Z Fold 3 da Samsung e o Mi Mix 4 da Xiaomi já estão equipados com ecrãs que conseguem esconder a câmara frontal.
Por fim, nota para o facto de a Apple ainda não estar disposta a ver-se livre da entrada Lightning. Enquanto a maioria das fabricantes de telemóveis Android já adotou o USB-C, a Apple continua a apostar no seu próprio conetor para os iPhones, isto quando já adotou o USB-C para outros dos seus dispositivos - como é o caso do recente iPad mini.
A Apple sempre introduziu funcionalidades e novas capacidades nos seus iPhones ao seu próprio ritmo, em alguns casos antecipando-se à concorrência mas a ter a estratégia de preferir esperar em muitas outras situações. Resta agora esperar que a Apple decida integrar estas funcionalidades no futuro.
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