O desafio, promovido no âmbito do Fórum de Paris para a Paz, que termina no sábado, conta também com o apoio da agência espacial francesa (CNES), da empresa francesa de telecomunicações Eutelsat ou do sistema de vigilância e monitorização por satélite (SST) da União Europeia (UE).
Os onze signatários reconheceram que a quantidade de detritos no espaço está a crescer a um ritmo perigoso e "ameaça a capacidade da humanidade em beneficiar do espaço sideral, aumentando o risco de colisões de meios espaciais".
Este risco compromete a segurança e a sustentabilidade das operações espaciais e aumenta o custo de acesso às órbitas "mais úteis", noticia a agência EFE.
O comunicado conjunto salientou que a proteção do ambiente na órbita da Terra deve estar no centro de todas as atividades espaciais para garantir que os participantes do setor atuais e futuros mantenham o seu acesso e uso.
"O nosso objetivo comum é garantir operações espaciais seguras e a sustentabilidade a longo prazo das atividades no espaço", apontaram.
Esta meta, destacam ainda, só pode ser alcançada através da cooperação internacional entre os diferentes atores do setor, desde o poder público, à sociedade civil e ao setor privado.
Os subscritores encorajaram também outros a aderirem a este apelo e pediram uma ação urgente a partir deste ano para conter e reduzir a poluição na órbita do planeta, evitando a geração de novo lixo e gerindo aquele que já existe.
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