Ativistas acusam Facebook de adiar relatório sobre impacto na Índia
O relatório foi encomendado em 2020 e, desde então, continua sem haver notícias.
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A empresa responsável pelo Facebook, a Meta, está a ser acusada de ‘empatar’ o lançamento do relatório com conclusões sobre o impacto da rede social na Índia. As acusações estão a ser ‘atiradas’ pelas denunciantes Frances Haugen e Sophia Zhang, assim como algumas personalidades e entidades ligadas ao ativismo social no país.
Foi em 2020 que a Meta encomendou um relatório de impacto a uma empresa de nome Foley Hoag, a qual era suposto conduzir uma análise independente sobre a presença dos serviços da empresa naquele que é o seu maior mercado - de cerca de 340 milhões de utilizadores.
No entanto, nota o The Guardian que o lançamento deste relatório tem sido adiado de forma repetida, o que significa que continuamos sem dados sobre a disseminação de desinformação, discurso de ódio e interferência com eleições no país.
“O Facebook sabe que as suas operações acontecem atrás de um véu. Mas quando falamos uns com os outros, começamos a ter uma perspetiva mais alargada e completa. Temos de incentivar a uma transparência obrigatória”, afirmou Haugen. “A menos que seja exigido que o Facebook partilhe [o relatório], a Índia não terá a segurança que merece”.
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