Fenómeno online Wordle foi comprado pelo jornal The New York Times

O jornal New York Times revelou esta segunda-feira que adquiriu, por pelo menos um milhão de dólares, o Wordle, um popular jogo 'online' que em apenas quatro meses conquistou milhões de utilizadores.

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Notícias ao Minuto com Lusa
31/01/2022 22:35 ‧ 31/01/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

Tech

Wordle

O 'Wordle', um jogo lançado em outubro de 2021, que entretanto se tornou viral, foi esta segunda-feira comprado pelo jornal The New York Times.

Criado pelo engenheiro Josh Wardle, o objetivo do jogo é tentar adivinhar uma palavra (em inglês) de cinco letras em seis tentativas.

A cada tentativa, os quadrados iluminam-se com cores que lhe permitem ter uma ideia se está perto de acertar. Se for cinzento, a letra não corresponde à palavra, se for amarelo, terá apenas de a mudar de lugar e, se for verde, acertou na posição da letra em questão. Porém, uma vez feitas todas as tentativas, deixará de conseguir jogar e só poderá voltar a tentar no dia seguinte com uma nova palavra.

O jogo foi agora adquirido pelo jornal The New York Times e vai continuar a ser utilizado de forma livre para jogadores novos e já existentes. Também não será feita nenhuma alteração à forma como se joga.

O jogo foi adquirido por um preço não revelado mas que está na ordem dos "sete dígitos", segundo o jornal que o adquiriu, ou seja, mais do que um milhão de dólares mas inferior a cinco milhões, acrescentou.

Esta aquisição faz parte de um plano de diversificação do New York Times, que já oferece uma assinatura específica para jogos, como as palavras cruzadas, um serviço que ultrapassou um milhão de assinantes em dezembro e que pretende atingir os 10 milhões em 2025, segundo o comunicado.

Nos primeiros nove meses de 2021, os produtos não informativos representaram 11% dos lucros do órgão de comunicação.

Além dos jogos, a oferta inclui ainda uma assinatura paga de receitas de culinária (NYT Cooking) ou a plataforma de áudio Audm, também disponível por assinatura.

"Este jogo fez o que poucos jogos fizeram antes dele: captou a nossa imaginação coletiva e aproximou-nos um pouco mais uns dos outros", referiu Jonathan Knight, responsável do New York Times Games, citado na nota de imprensa.

O New York Times referiu que após a integração na sua plataforma, o Wordle permanecerá livre para todos os jogadores, antigos e novos, e assegurou que a sua configuração não será alterada.

Já o criador do jogo realçou que sempre admirou a abordagem do grupo de comunicação, quer a qualidade dos seus jogos, quer o respeito com que tratam os utilizadores.

Quando lançou o jogo, o britânico que vive em Nova Iorque abdicou de publicidade ou assinaturas.

Leia Também: Wordle. Conheça o jogo (viciante) que está a viralizar nas redes sociais

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