Universidades são local privilegiado de contratação da Critical Software
As Universidades são o local privilegiado de contratação de novos trabalhadores da tecnológica portuguesa Critical Software, que gosta de se apresentar como uma escola de engenharia, ao apostar na formação prática dos seus colaboradores.
© Wikimedia Commons
Tech Critical Software
"Vamos buscar alguns [colaboradores] fora, mas o nosso sítio privilegiado são as universidades. Desde muito cedo que tivemos de trabalhar na questão de treinarmos as pessoas, suportarmos o crescimento e fazermos crescer as pessoas que trabalham connosco", disse à agência Lusa João Brito, administrador da Critical Software.
O também diretor de High Integrity Systems da tecnológica portuguesa sediada em Coimbra, frisou que a Critical Software tem "uma capacidade grande" de treinar os seus novos colaboradores "que saem da Universidade, obviamente com boas bases", lembrando que o faz "há muitos anos".
Para o efeito, criou, em 2010 e em parceria com o banco BPI, a iTGrow, uma empresa "focada única e exclusivamente naquilo que são os primeiros anos das pessoas no mercado de trabalho".
"Isso permitiu, muito facilmente, perceber como acompanhar as pessoas, dar-lhes treino acrescido e um contexto onde elas pudessem crescer", sublinhou João Brito.
Reafirmando que a "maior parte" das contratações da Critical Software, "obviamente não exclusivas, fazem-se junto das universidades ou pessoas que estão muito no início da carreira", o gestor frisou que a tecnológica se apresenta "tanto externamente como internamente, a todos os que entram, como uma escola de engenharia".
"Uma escola prática, não uma escola teórica, e é isso que nos permite, depois, crescer tão rapidamente quando é necessário, porque o mercado de trabalho está exigente e com muita procura e a capacidade de treinar e poder internalizar as pessoas à saída da universidade é melhor", enfatizou.
Questionado sobre a manutenção desses colaboradores na empresa, numa área muito competitiva no mercado de trabalho, João Brito classificou-a como "essencial".
"Não podemos fazer isto para passados dois anos deixar sair metade das pessoas, passar o período de investimento sem depois ter as pessoas a trabalhar connosco. Aí o 'turnover' tem de ser muito baixo e a preocupação com as pessoas tem de ser muito alta, sabendo que o mercado de trabalho está ao rubro para quem trabalha", notou.
A esse propósito, João Brito classifica a área tecnológica como "completamente diferente de quase todas as outras áreas do país".
"Esta é uma área em que eu digo que é bom ser empregado, mais do que ser empregador. Para ser empregador, o nível de exigência é muito alto para mantermos as pessoas contentes e dar-lhes os desafios e oportunidades que elas procuram para as podermos manter", enunciou o diretor da Critical Software.
"A vantagem é que a nossa equipa só conta com pessoas que queiram cá estar. Não temos cá ninguém que esteja a contragosto, mas, simplesmente, porque tem contas para pagar teria de cá continuar. E, obviamente, isto dá também um gozo especial a quem tem de gerir estas pessoas, porque são pessoas altamente motivadas e que obviamente vão contribuir de forma muito especial para aquele que é o nosso sucesso do dia-a-dia", sublinhou João Brito.
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