O Instagram está a ser acusado de falhar em combater assédio por via de mensagens privadas na sua plataforma, com a Center for Countering Digital Hate (CCDH) a afirmar que a empresa não age devidamente em 90% das mensagens reportadas a moderadores.
A CCDH, uma organização não lucrativa focada em desinformação e discurso de ódio no espaço digital, diz ter “trabalhado com cinco mulheres reconhecidas, incluindo a atriz Amber Heard, para analisar mais de 8.717 mensagens diretas recebidas”.
Como conta o site 9to5mac, o relatório adianta que mulheres negras e pessoas da comunidade LGBTQIA+ são mais vulneráveis a este tipo de ataques na rede social.
Em sua defesa, o Instagram refere que os assediadores recebem um aviso (que eventualmente pode resultar na expulsão da plataforma) e também têm bloqueada a capacidade de enviarem mensagens diretas para a pessoa assediada durante um determinado período de tempo.
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