Os pagamentos ‘contactless’ com cartões bancários, telemóveis e relógios tornaram-se mais comuns com a pandemia mas, pelos vistos, o ato de pagar em lojas ou restaurantes poderá tornar-se ainda mais rápido. Tão rápido quanto passar com a mão por um terminal de pagamento.
É esta a proposta de uma empresa de nome Walletmor, que diz ter-se tornado no ano passado a primeira a implantar um chip de pagamento numa pessoa. O chip em questão pesa menos do que uma grama e é pouco maior do que um grão de arroz e faz uso de tecnologia NFC, que está presente em dispositivos capazes de realizar pagamentos ‘contactless’.
“O implante pode ser usado para pagar por uma bebida na praia no Rio de Janeiro, um café em Nova Iorque, um corte de cabelo em Paris - ou na sua mercearia. Pode ser usado onde quer que sejam aceites pagamentos ‘contactless’”, afirmou à BBC o fundador e CEO da Walletmor, Wojtek Paprota.
O primeiro cliente da Walletmor foi Patrick Paumen, um segurança de 37 anos que não usa cartão bancário ou telemóvel para pagar. Basta-lhe passar a mão num terminal de pagamento. “São impagáveis as reações que obtenho dos caixas”, diz Paumen, adiantando que o “procedimento [para implantar o chip] dói tanto como quando alguém te belisca”.
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