A Meta desvendou os resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre de 2022, notando que teve lucros de 7,5 mil milhões de dólares, uma diminuição de 21% face ao mesmo período do ano passado.
O crescimento da receita também ficou aquém das expetativas dos investidores. A empresa liderada por Mark Zuckerberg verificou o crescimento mais lento de receita desde que a tecnológica se tornou uma empresa pública (há cerca de dez anos atrás), com um aumento de apenas 7% para 27,9 mil milhões de dólares.
O estado das coisas na Meta explica-se em grande parte pelo investimento na divisão Reality Labs, ocupada a desenvolver o metaverso que é o atual grande foco da empresa. Ainda assim, Zuckerberg adiantou que a Meta vai “abrandar o ritmo de alguns dos investimentos” de forma a estarem alinhados com “os níveis de crescimento” da empresa.
“Estou apenas a tentar liderar a empresa de uma forma em que nos posicionamos como a escolha para construir o futuro das interações sociais e do metaverso. Se estas coisas vos interessa, penso que estamos a ter as melhores pessoas para trabalhar”, declarou Zuckerberg de acordo com o TechCrunch.
Apesar de notícias menos boas no que diz respeito a lucros e receita da empresa, a Meta revelou que o número de utilizadores diários voltou a aumentar no último trimestre. Dos 1,93 mil milhões de utilizadores do trimestre passado, a empresa nota agora que o Facebook conta com 1,96 mil milhões de pessoas a usarem a rede social todos os dias.
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