A investigação foi iniciada depois de o conteúdo autorizado na conta do YouTube do Exército ter sido substituído por um vídeo promocional de criptomoedas com imagens do presidente executivo da Tesla, Elon Musk.
Já no Twitter a conta do Exército viu serem publicadas mensagens sobre tokens não fungíveis (imagens digitais únicas que podem ser compradas e vendidas, mas não têm contrapartida física).
"Pedimos desculpas pela interrupção temporária do nosso 'feed' [página onde se encontram as publicações de uma rede social]. Vamos abrir uma investigação e aprender com este incidente", escreveu no Twitter o Exército no domingo, após a conta ser restaurada.
O Ministério da Defesa britânico adiantou ao final do dia de domingo que ambas as infrações haviam sido "resolvidas".
Hoje, um porta-voz disse que o 'site' do Exército no YouTube encontrava-se em manutenção, estando inacessível para os utilizadores. O Twitter estava a funcionar normalmente.
Embora as autoridades do Reino Unido tenham levantado no passado preocupações sobre 'hackers' russos patrocinados pelo Kremlin, os militares britânicos não especularam sobre quem foi o responsável pelos ataques.
"O Exército leva a segurança da informação extremamente a sério e, até que a sua investigação seja concluída, é inapropriado comentar mais", indicou o Ministério da Defesa.
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