A ministra do Digital, Cultura e Media do Reino Unido, Michelle Donelan, afirmou que o projeto de lei será reforçado com essa ofensa para "garantir que esses atos vis desaparecem".
"Estou decidida a que esses 'trolls' abomináveis que encorajam os jovens e vulneráveis a automutilarem-se sejam levados à justiça", disse Donelan, em declarações à BBC.
O projeto de lei pretende que o conteúdo nas redes sociais que incentive, de alguma forma, à prática de qualquer tipo de dano físico se torne um novo crime no Reino Unido.
Este acrescento à lei -- que os sucessivos executivos conservadores, desde o de Boris Johnson, têm promovido sem sucesso desde há mais de um ano - responde em grande parte ao caso da adolescente Molly Russell, que causou uma forte convulsão na sociedade britânica.
Molly Russell, de 14 anos, suicidou-se em novembro de 2017 e um juiz forense indicou, no passado mês de setembro, que o conteúdo de várias redes sociais desempenhou um papel relevante na sua decisão de tirar a própria vida.
A adolescente, que utilizava aplicações como Instagram e Pinterest, sofreu "efeitos negativos com resultado do conteúdo" que recebia através da internet, afirmou o juiz forense Andrew Walker.
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