O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foi alvo de um ciberataque esta quinta-feira, dia 15, numa ocorrência que os responsáveis afirmam que não comprometeu a operação dos sistemas críticos ao funcionamento da atividade médica pré-hospitalar.
O ciberataque é, no entanto, um sinal de que as instituições de saúde são alvos apetecíveis para piratas informáticos. Quem o diz é o ‘Country Manager’ da Check Point Software em Portugal, Rui Duro, que alerta que este tipo de ataques a organizações de saúde “continuam a aumentar”.
“Os ataques a organizações de saúde não vão diminuir. As organizações deste setor, contêm informações sensíveis, não só aos dados mais comuns das pessoas, como moradas e contactos, mas também resultados de exames médicos”, nota o executivo da empresa de segurança informática em comunicado.
Rui Duro aponta para o facto de que a segurança informática de dispositivos como bombas de insulina e desfibriladores “nunca foi uma prioridade” e que têm “sistemas desatualizados”.
O executivo da Check Point adianta que Portugal não é caso único e que esta é uma tendência que se tem verificado a nível internacional, com o setor de saúde a ser alvo de uma média de 1.426 de ciberataques numa base semanal.
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