A ministra das Finanças angolana, Vera Daves, e o embaixador da China em Angola, Gong Tao, foram os signatários deste acordo que prevê que o gigante asiático vai conceder o empréstimo para financiar o projeto.
"O acordo que hoje assinámos, pelas suas caraterísticas, contribui para desenvolver ainda mais as relações amistosas e promover a nossa cooperação económica, financeira e técnica", afirmou Vera Daves, na ocasião.
Segundo a governante angolana, trata-se de um empréstimo concional em condições para Angola "mais favoráveis do que as condições do mercado com um período de maturidade até 20 anos e sem colaterais associados".
"Esse financiamento é totalmente alinhado à estratégia adotada pelo executivo para o endividamento e gestão da dívida pública, contribuindo assim para a sua sustentabilidade", assegurou a ministra angolana.
O secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação angolano, Alé Fernandes, assinalou a importância do acordo para o setor e referiu que o mesmo vai permitir reforçar e alargar a rede das infraestruturas do país.
"Estamos a falar na implementação de cerca de 2 mil quilómetros de fibra ótica terrestre que vai permitir chegar em áreas não atingidas ainda pelos serviços de telecomunicações (...). E temos também um segmento de micro ondas que vai permitir reforçar as comunicações em Cabinda", sublinhou.
Para o embaixador da China em Angola, Gong Tao, o instrumento agora rubricado traduz-se na "abertura de novas portas e de novos capítulos" nas relações entre Luanda e Pequim.
"Vamos continuar a trabalhar com o Governo de Angola, também com as empresas chinesas e angolanas, enfim, estamos cá a trabalhar em conjunto para servir as cooperações das nossas partes para um melhor bem-estar dos nossos dois povos", disse o diplomata chinês.
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