China financia projeto de banda larga angolana com 231 milhões de euros
A China vai desembolsar 249 milhões de dólares (231 milhões de euros) para financiar um projeto nacional de banda larga em Angola, no âmbito de um acordo de financiamento assinado hoje, em Luanda, entre ambos os governos.
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A ministra das Finanças angolana, Vera Daves, e o embaixador da China em Angola, Gong Tao, foram os signatários deste acordo que prevê que o gigante asiático vai conceder o empréstimo para financiar o projeto.
"O acordo que hoje assinámos, pelas suas caraterísticas, contribui para desenvolver ainda mais as relações amistosas e promover a nossa cooperação económica, financeira e técnica", afirmou Vera Daves, na ocasião.
Segundo a governante angolana, trata-se de um empréstimo concional em condições para Angola "mais favoráveis do que as condições do mercado com um período de maturidade até 20 anos e sem colaterais associados".
"Esse financiamento é totalmente alinhado à estratégia adotada pelo executivo para o endividamento e gestão da dívida pública, contribuindo assim para a sua sustentabilidade", assegurou a ministra angolana.
O secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação angolano, Alé Fernandes, assinalou a importância do acordo para o setor e referiu que o mesmo vai permitir reforçar e alargar a rede das infraestruturas do país.
"Estamos a falar na implementação de cerca de 2 mil quilómetros de fibra ótica terrestre que vai permitir chegar em áreas não atingidas ainda pelos serviços de telecomunicações (...). E temos também um segmento de micro ondas que vai permitir reforçar as comunicações em Cabinda", sublinhou.
Para o embaixador da China em Angola, Gong Tao, o instrumento agora rubricado traduz-se na "abertura de novas portas e de novos capítulos" nas relações entre Luanda e Pequim.
"Vamos continuar a trabalhar com o Governo de Angola, também com as empresas chinesas e angolanas, enfim, estamos cá a trabalhar em conjunto para servir as cooperações das nossas partes para um melhor bem-estar dos nossos dois povos", disse o diplomata chinês.
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