A empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, a Meta, levou a cabo esta semana uma nova ronda de despedimentos que, alegadamente, levou à saída de 4 mil pessoas.
Foi a propósito desta decisão que o fundador e o CEO Mark Zuckerberg se dirigiu aos trabalhadores numa reunião onde assumiu a responsabilidade pela decisão. “Estamos num mundo diferente e tivemos de fazer algumas mudanças. Mas eu tomei essas decisões”, declarou Zuckerberg, reconhecendo a “fúria e frustração” dos trabalhadores.
Conta o site Vox que Zuckerberg lamentou não ter conseguido prever certas tendências mais cedo, mas que a “volatilidade inédita” resultante do Covid-19, da macroeconomia e guerras tiveram um impacto do negócio.
Por outro lado, estas declarações não parecem ter aplacado a fúria dos trabalhadores da Meta, que questionaram o CEO sobre o motivo para continuarem na empresa.
“Destruíram a moral e confiança na liderança de muitos bons trabalhadores que trabalham com intensidade. Porque devemos continuar na Meta?”, questionou um dos trabalhadores de acordo com a Reuters.
Serve notar que esta pode não ter sido a última vaga de despedimentos na Meta, esperando-se uma nova ronda para o mês de maio.
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