A Google Japão afirmou em comunicado que considerou a ação "lamentável" e a empresa afirmou que investiu significativamente no país para promover a inovação enquanto líder tecnológico.
A "ordem de cessação e desistência" da Comissão de Comércio Justo do Japão diz que a Google tem de parar a pré-instalação do motor de busca Google nos smartphones Android, o que, segundo a Comissão, exclui de facto a concorrência.
Não se sabe se a Google, uma subsidiária da Alphabet Inc., com sede em Silicone Valley, nos EUA, vai tomar medidas legais para combater a ordem.
Nos EUA, um juiz decidiu no ano passado que o "omnipresente" motor de busca da Google explorou ilegalmente o seu domínio para dominar a concorrência.
A Google negou as alegações, argumentando que é imensamente popular porque as pessoas gostam do que ele oferece.
Os reguladores japoneses iniciaram a investigação sobre a Google em 2023 e dizem ter consultado as autoridades estrangeiras que lidaram com casos semelhantes.
Os reguladores europeus também criticaram o que consideram ser o domínio monopolista da Google.
A decisão de hoje marca a primeira vez que a Comissão de Comércio Justo do Japão toma uma ação deste tipo contra uma grande empresa tecnológica mundial.
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