A cápsula da SpaceX que transportava os quatro passageiros pousou de paraquedas no Golfo do México, perto de Panhandle, no estado norte-americano da Florida, 12 horas depois de desacoplar do laboratório em órbita.
Patrocinada pelo governo saudita, Rayyanah Barnawi, uma investigadora de células estaminais, tornou-se a primeira mulher do reino a ir ao espaço. A Barnawi juntou-se Ali al-Qarni, um piloto de caças da Real Força Aérea Saudita.
Barnawi limpou as lágrimas enquanto terminava as experiências pelas quais era responsável e se preparava para deixar a estação espacial.
"Todas as histórias têm um fim e este é apenas o início de uma nova era para o nosso país e para a nossa região", disse, na segunda-feira.
A completar a equipa estava o empresário John Shoffner, antigo piloto e promotor de uma equipa de corridas de automóveis desportivos que compete na Europa, e a acompanhante Peggy Whitson, a primeira mulher comandante da estação, que detém o recorde dos EUA de maior tempo acumulado no espaço: 665 dias, e que agora trabalha para a Axiom Space, a companhia que fretou o voo.
Este é o segundo voo privado para a estação espacial organizado pela companhia sediada em Houston. O primeiro foi efetuado no ano passado por três homens de negócios, com outro astronauta reformado da NASA. A empresa planeia começar a acrescentar os seus próprios quartos à estação dentro de alguns anos, acabando por transformá-la num posto avançado autónomo, disponível para aluguer.
© SpaceX
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