"O povo falou". Musk reativa conta de conspiracionista Alex Jones no X

O regresso do conspiracionista à plataforma aconteceu no domingo.

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Notícias ao Minuto
11/12/2023 09:17 ‧ 11/12/2023 por Notícias ao Minuto

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A conta do conspiracionista de extrema-direita Alex Jones foi reativada na rede social X (antigo Twitter), no domingo, revertendo uma decisão de 2018 da anterior administração da empresa por violar a "política de comportamento abusivo".

O seu regresso acontece depois do dono do X, Elon Musk, ter promovido uma sondagem no sábado. Cerca de dois milhões de votos foram contabilizados, com aproximadamente 70% apoiando o regresso de Jones à plataforma, noticia a CNN.

Na manhã de domingo, Musk respondeu à sondagem. "O povo falou e assim será", anunciou.

A conta de Jones já se encontrava ativa na manhã de domingo.

Recorde-se que Musk já tinha frisado que nunca deixaria Jones voltar ao X. No entanto, após uma entrevista com Tucker Carlson — outra personalidade extremista de direita que foi demitida pela Fox News no início deste ano — houve uma pressão significativa dirigida a Musk por parte dos aliados de direita de Jones exigindo que sua conta fosse reativada. 

De lembrar que o Twitter suspendeu Jones e outras contas vinculadas ao seu site, Infowars, em 2018, seguindo a medida semelhante à tomada pelo YouTube, Apple e Facebook, que já o tinham expulsado das plataformas por violar as diretrizes das suas comunidades e publicar conteúdo com discurso de ódio. 

A decisão do Twitter de banir Jones permanentemente ocorreu um dia depois de o extremista de direita ter repreendido o repórter da CNN Oliver Darcy entre as audiências do Congresso no Capitólio dos EUA, tendo transmitido esse momento ao vivo na plataforma.

Além disso, Jones e a Infowars foram processados por familiares das vítimas do tiroteio na escola primária de Sandy Hook, em Connecticut, EUA, por causa de conspiração fraudulenta. O juiz do caso ordenou, no ano passado, que pagasse mais de um bilhão de dólaresem perdas e danos.

Leia Também: EUA acusa Pequim de "ações perigosas e ilegais" no mar do Sul da China

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