O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, admitiu em entrevista no podcast de Dwarkesh Patel que foi apanhado desprevenido pela popularidade da Inteligência Artificial (IA) generativa, recordando todavia que a empresa estava preparada para a necessidade de treinar grandes modelos de linguagem.
Como conta o site Business Insider, Zuckerberg recordou que, quando a Meta começou a adquirir GPUs para treinar a sua tecnologia de IA em 2022, o objetivo passava por treinar os algoritmos de recomendação de vídeos do Reels de modo a competir com o TikTok.
“Basicamente, olhei para a situação e fiquei: ‘Hey, temos de garantir que nunca mais ficamos neste tipo de situação. Por isso vamos encomendar GPUs suficientes para fazer o que precisamos de fazer com o Reels, mas vamos duplicar o número’,” contou Zuckerberg. “Porque o nosso princípio é que haveria alguma coisa no horizonte que ainda não conseguíamos ver”.
O líder da Meta notou que a decisão de encomendar mais GPUs do que aquelas que eram necessárias foi “em retrospetiva, uma boa decisão”.
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