Paralelamente, a Comissão Europeia abriu um procedimento contra a Apple por suspeita de violação dos regulamentos comunitários, por exemplo, no que diz respeito aos requisitos contratuais para o desenvolvimento de aplicações.
"Nos últimos meses, a Apple fez uma série de alterações para cumprir a lei dos mercados digitais [...]. Estamos confiantes de que o nosso plano está em conformidade com a lei", assegurou a empresa, citada pela agência EFE.
A empresa sublinhou ainda que quem distribui aplicações através da App Store, pode usar os recursos da tecnológica, como "a capacidade de redirecionar os utilizadores da aplicação para a 'web', de modo a que os consumidores possam concluir as suas compras a preços muito competitivos".
O comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, defendeu que Bruxelas está a utilizar "as ferramentas claras e eficazes" da lei dos mercados digitais para "abrir oportunidades reais para inovadores e consumidores".
Bruxelas acredita que as regras da Apple impedem que os consumidores sejam "livremente encaminhados" para canais alternativos de ofertas e conteúdos.
De acordo com a legislação europeia, quem distribui as suas aplicações através da App Store deve poder, de forma gratuita, informar os seus clientes sobre "alternativas de compra mais baratas", direcionando-os para essas mesmas ofertas.
Perante infrações, Bruxelas pode aplicar multas de 10% do volume de negócios total da empresa, percentagem que ascende a 20% em caso de reincidência.
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