Covid? Zuckerberg admite erros, mas critica pressão para remover conteúdo

Mark Zuckerberg refere que entre esses conteúdos, que incluíam notícias falsas, estavam publicações de “humor e sátira”.

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Miguel Patinha Dias
27/08/2024 12:09 ‧ 27/08/2024 por Miguel Patinha Dias

Tech

Pandemia

O cofundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, enviou uma carta ao responsável da Comité Judiciário do Senado dos EUA, Jim Jordan, onde admite que as redes sociais da empresa - Facebook e Instagram - foram pressionadas pela administração Biden para apagar conteúdo falso e enganador relacionado com a Covid-19 durante o período da pandemia.

 

“Altos funcionários da administração Biden, incluindo a Casa Branca, pressionaram repetidamente as nossas equipas durante meses para censurar determinados conteúdos da Covid-19, incluindo humor e sátira, e expressaram muita frustração com as nossas equipas quando não concordámos”, escreveu Zuckerberg nesta carta partilhada pela página do organismo governamental no X.

Ainda que Zuckerberg admita que a decisão final tenha sido da responsabilidade da liderança da Meta, o responsável por algumas das redes sociais mais usadas em todo o mundo admite que foi errado fazê-lo.

“Acredito que a pressão governamental foi errada e lamento que não tenhamos sido mais francos sobre isso. Penso também que fizemos algumas escolhas que, com o benefício da retrospetiva e de novas informações, não faríamos hoje”, notou Zuckerberg.

Leia Também: Líderes da Meta e do Spotify unem-se para fazer frente à UE

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